A Casa do Empresário entende que a restrição ao número pessoas, incluindo colaboradores e consumidores, dentro dos estabelecimentos, já é uma medida restritiva que atinge a finalidade estabelecida pelo Prefeito. A restrição adicional de circulação com base no número do CPF, em nada agrega. Simplesmente limita os direitos dos cidadãos vicosenses, inclusive prejudicando ainda mais a atividade empresarial de Viçosa, importante motor na geração de emprego e renda para o Município.
A medida drástica de fechar determinados estabelecimentos é desproporcional ao momento de dificuldade que todos estamos passando. Os estabelecimentos comerciais estão investindo para garantir a segurança de todas as pessoas, adotando todos os procedimentos de saúde. Inclusive, mais de 400 testes para a Covid-19 foram realizados nos funcionários dos estabelecimentos comerciais, não tendo nenhum resultado positivo.
Sabemos que, infelizmente, o número de casos em Viçosa tem aumentado, mas a cidade não pode viver em uma bolha eternamente. Precisamos é educar as pessoas com relação ao uso de máscaras, reforçar os procedimentos de higiene e garantir investimentos na área de saúde, além de testes em massa.
Medidas assistencialistas não são sustentáveis e maquiam a gravidade real da situação. Já são centenas de desempregadas e desempregados e se não mudarmos, a situação infelizmente irá piorar para todos. Viçosa inclusive abastece municípios vizinhos e temos recebidos diversos relatos de que comerciantes não estão conseguindo acesso a Viçosa, fazendo com que as medidas aqui adotadas, gerem um efeito cascata, prejudicando toda uma região. Até cidadãos viçosenses que sempre prestaram serviços fora da cidade, estão sendo prejudicados, pois rotineiramente a Prefeitura nega autorização para que possam sair da Cidade.
No entender da Casa do Empresário, a medida desproporcional de fechamento de determinados estabelecimentos é uma aparente tentativa de resposta do Prefeito ao aumento de número de casos. Não se pode agir com excesso de rigor em um momento de aprendizado de todos.
A entidade diuturnamente tem feito reuniões com o Prefeito colocando a situação caótica do comércio, tentando reverter situações e adequar algumas. Nem sempre somos compreendidos.Há que se rever as ações adotadas.
Temos consciência da gravidade da situação quanto ao desastroso vírus e que precisamos adotar e cumprir medidas para evitarmos o contágio, mas sempre dentro de uma razoabilidade. Melhor uma atitude educativa do que punitiva.